quinta-feira, 13 de setembro de 2007

CRÍTICA A RESTAURANTE


CULINÁRIA

O QUE FALAR DA CULINÁRIA PELOTENSE?

Diversidade de restaurantes, boa comida,mas algumas falhas no setor podem trazer problemas ao seus clientes.



Pelotas sempre foi sinônimo de comida de qualidade. Aqui se encontram diversos goumerts que estão sempre mostrando pratos diferenciados, especialmente durante a realização da Quinzena Gastronômica. O mais interessante em Pelotas é a diversidade de gostos, pois existem restaurantes da balança, churrascarias, restaurante japonês, tailandês, francês, pizzarias, fast foods e até mesmo um barzinho para petiscar e tomar um Chopp.


Mas ultimalmente, é percebido um certo descaso de alguns restaurantes em relação ao seu cliente. O Restaurante Taberna do Otto, sempre foi um dos melhores restaurantes da cidade, porém a última vez que fui lá, o prato que pedi veio trocado, o que pode acontecer em qualquer lugar, pois erros acontecem, principalmente quando o local está cheio. Porém, a forma como o garçom me atendeu foi deplorável. Ele simplesmente arrancou o prato da mesa, e se esqueceu da minha comida. E se acharam muito, imagine que o prato que não veio, foi cobrado ( e diga-se de passagem bem cobrado). Depois de muita dor de cabeça, consegui sair sem pagar e sem comer. Com a fome que estava, dirigi-me ao básico Mc Donalds.


Mas o fato dos restaurantes estarem cheios(absolutamente super lotados), é sempre motivo de dor de cabeça. Refiro-me a datas especiais, como Dias das Mães, Natal, Ano Novo. Essas datas, simplesmente desisti de comer fora. A Churrascaria Lobão e a extinta Estância do Saladeiro, em dias dessas datas, eu conseguia almoçar lá pelas 15 horas. E isso, que chegava lá por volta das 11:30. O que ocorria era que, a carne já não estava tão gostosa, mas por pena dos "pobres funcionários", que ainda não tinham almoçado, não reclamava. E o que falar da noite do Dia dos Namorados, simplesmente todos, digo TODOS os restaurantes estavam lotados. Acabei indo ao restaurante da família do meu namorado, o RUA XV e lá jantamos de forma muito romântica na cozinha do restaurante. Bela noite não é?.


Se tratando do RUA XV, por jantar lá quase todas as noites, posso falar que a comida é realmente excelente, porém a demora dos pratos, é extremamente dificil de suportar. E por se tratar de uma duplicidade de públicos alvos (ao mesmo tempo que é restaurante é também local de festa), o atendimento acaba sendo deficitário. É muito dificil achar funcionários que se encaixam nos dois padrões.


Agora, durante a Quinzena Gastrônomica que ocorrerá daqui uma semana, todos os goumerts fazem suas invenções culinárias, misturando maçã com farofa. Sim, de fato um dos pratos fará essa mistura. E não é que às vezes essas misturas ficam saborosas.


O que importa, é que restaurantes, como qualquer outro setor tem falhas, às vezes fatais, mas que muitas vezes conseguem ser supridas, pelo delicioso e quentinho prato servido à nossa mesa, com um bom vinho. O que não faz a nossa gula!


Por Viviane Moraes

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

CRÍTICA A PALESTRA


EDUCAÇÃO

Palestra com coordenador da PUC não supera expectativas.
A palestra com Nikão Duarte passou por momentos altos e baixos


Inscrições demoradas, datashow com problema e meia hora de atraso para o começo da palestra. Foi assim, que deu inicio a palestra com Luiz Antônio Nikão Duarte, coordenador da Comunicação Social da PUCRS, que palestrou sobre o tema – Relações com a Mídia - O caráter estratégico das Assessorias e o papel dos comunicadores.

O tema era muito interessante, e gerou grande expectativa entre os alunos, que lotaram o auditório do Campus II da Ucpel. Porém, aos poucos fomos ouvindo burburinhos, conversas, risadas, e os alunos saindo um por um. Na metade da palestra, grande parte dos alunos que lotaram o auditório, já haviam saido. O desinteresse dos alunos, deve-se por ele abordar temas “batidos”, obviedades e assuntos paralelos que não condiziam em nada com o tema. Dentre eles, falar por quase 05 minutos, que o sol faz mal a saúde, também que ele fala demais, gosta de um “vomitório” e que a PUC não tem problema em interferir as férias do professor para pedir entrevista.

Mas claro, que a palestra também abordou questões muito interessantes, como por exemplo, que as relações com a mídia devem ser uma razão de ser das Assessorias de Comunicação. A grande problemática é que como existem muitas “trocas” nesse meio, o interesse público fica em 2º plano, pois primeiro “te dou a notícia e você me disponibiliza os anúncios”. Essa é a relação da mídia atualmente. Por isso, hoje devemos desconfiar das assessorias, elas devem exercer funções de direito e principalmente de dever. Para ele, uma solução é que essas relações deveriam ser diretas com o departamento comercial, e não usar da sua imagem pessoal. Também, que a visita do diretor na redação é fundamental, o que não se pode é a visita do assessor, pois acaba intimidando a redação e assim pode ser interpretado como lobista.

Hoje, está tudo estalado na redação, assim não reproduz-se o ambiente que se encontra, o famoso olhar jornalístico, por isso o lugar do repórter é na rua. Ele acredita que a nova geração no sentido ético está melhorando, mas estão muito mais acomodados. “Os repórteres de ontem são melhores que os repórteres de hoje,está tudo muito mais fácil para o comunicador, antes os textos eram tijolos, não havia pirâmide invertida, lide e a publicidade era feita pelos jornalistas na redação. Já hoje, com todo o “google” possível os recém formados estão com preguiça de pensar. Há 20 anos atrás, não tinha nem fax e hoje se passa tudo pelo avanço exagerado das novas tecnologias. Daqui a pouco nós seremos mídia, já que atualmente tudo é mídia", disse Nikão.

As abordagens não geravam polêmica, discussão. A única provocação consistente do palestrante foi que a informação deve ser conquista do jornalista, não deve ser oferta de assessor ou de fonte. Deve-se buscar com o público, não com amigo, conhecido, pois nós que temos que ir atrás da informação. Contatos até é válido, mas lobby nunca (não podemos ser confundidos como lobistas da comunicação).

Porém, em nenhum momento falou de como as instituições trabalham essa relação do profissional com o sindicato, entre outros temas que seriam de grande interesse para os novos jornalistas.

A palestra passou por momentos altos e baixos, com temas interessantes e outros temas complemente saturados. Assim ,não superando a expectativa que se gerou em cima do tema. Ao final da palestra, com poucos presentes, não foi criado nenhum debate,e apenas uma pergunta sem grande repercussão.

Entre no site oficial da PUC - http://www.pucrs.br/